Por: Thamy Frisselli – Brasil de Fato – No Brasil, Nise da Silveira ganhou destaque como psiquiatra que defendia tratamentos humanizados, criticava métodos violentos, como o eletrochoque, e introduziu tratamentos que envolviam contato com animais domésticos e expressões artísticas. O Movimento Sanitário e o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental lideraram a iniciativa, envolvendo também familiares de pacientes e, em 18 de maio de 1987, foi realizado um encontro que consagrou essa data como o Dia da Luta Antimanicomial no Brasil.
37 anos depois, o Fórum Revolucionário Antimanicomial do DF realizou, neste sábado (18), o segundo ato da agenda unificada em Defesa da Saúde Mental no SUS, em frente ao Hospital São Vicente de Paulo, em Taguatinga. O Lugar é referência em violação de direitos humanos na capital federal.
Estudantes, profissionais da saúde, ativistas, usuários do SUS e assistentes sociais protestaram por ações efetivas do governo Ibaneis Rocha (MDB) em relação ao Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e questionaram as comunidades terapêuticas que estão na mão de religiosos, a verba destinada a essas comunidades, o fortalecimento da Rede de Proteção Psicossocial (RAPS), e o Cuidado e Liberdade, que são direitos democráticos.
Leia a matéria completa -19/05/2024
Fotos: Thamy Frisselli