Por: “OutraSaúde” – Após anos de retrocesso e obscurantismo, o esforço para restabelecer a Rede de Atenção Psicossocial engatinha. Como ele enfrenta as pressões da Bancada da Bíblia, a falta de recursos e a sombra da hiper medicalização?
Quando chegou para trabalhar em seu novo escritório, nos primeiros dias após a criação do Departamento de Saúde Mental no Ministério da Saúde do governo Lula, Sônia Barros se deparou com um cenário preocupante. Parte dos serviços de cadastramento relacionados à Rede de Atenção Psicossocial (Raps) estavam interrompidos. Março de 2023 já chegava ao fim, havia uma Conferência Nacional para ser construída, mas era urgente corrigir os erros dos anos passados.
Parte constitutiva da Raps, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são instituições de acolhimento para cuidado de afecções psiquiátricas e foram pensados de forma a substituir os antigos manicômios, adotando o princípio do cuidado em liberdade. Ao analisar a situação deixada pelas gestões passadas, a equipe de Sônia constatou que estava congelado o credenciamento de novos Caps, de residências terapêuticas e de unidades de acolhimento, enquanto a fila se de solicitações se avolumava.
Leia a matéria completa – 22/01/2024