Por: Valmir Araújo – Brasil de Fato – O foco do governo do Distrito Federal nas políticas públicas voltadas para Saúde Mental segue provocando críticas de especialistas e das categorias de servidores envolvidos neste trabalho. Nesta quinta-feira (29), a Secretaria de Saúde (SES-DF) publicou no Diário Oficial a Portaria nº 72, que estabelece as diretrizes e as normas para os serviços ambulatoriais de saúde mental no DF, sem apresentar novidades para a reestruturação do atendimento primário e do Caps (Centros de Atenção Psicossocial).
A portaria destaca que existem “situações clínicas e perfis de usuários que se beneficiam de tratamento de saúde mental em nível ambulatorial, por meio de consultas individuais e/ou de grupos terapêuticos, necessitando de cuidado especializado em saúde mental”. E destaca ainda que este tipo de serviço “não é ofertado na Atenção Primária à Saúde (APS), nem tampouco exigem a intensidade da atenção oferecida nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)”.
A psicóloga e coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Saúde Mental DF, Darly Máximo, explicou que existem sim casos de necessidade do serviço ambulatorial, mas que a maior demanda no Distrito Federal é pela estruturação dos atendimentos primário e secundário, que são realizados pela APS e os Caps. “Esses atendimentos estão muito a quem do que a gente gostaria e precisaria. Falta estrutura física adequada, insumos e recursos humanos e a Secretaria tem que investir mais”, afirmou a coordenadora.
Leia matéria completa – 01/03/2024
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