Por: Pedro Henrique Antunes, Professor de Psicologia na UnB e da Resistência-DF – Publicado em Esquerda Online
Nesta segunda, dia 11 de março de 2024, comemoramos os 100 anos de Franco Basaglia. Psiquiatra italiano, marxista e militante revolucionário, foi um dos principais nomes do que veio a ser chamado de Movimento Antimanicomial. Este, por sua vez, teve (e tem) como uma de suas principais conquistas o desenvolvimento de uma série de ações, no âmbito das políticas de saúde, denominadas por Reforma(s) Psiquiátrica(s). “Reforma” aqui não é um nome que representa o projeto de sociedade sem manicômios de Franco – e de muitos(as) que vieram antes dele e outros(as) depois, desenvolvendo a sua práxis acordo com as particularidades históricas e sociais.
Contudo, não quero falar aqui de Basaglia propriamente, mas daquilo contra o qual ele tanto lutou e luta, afinal, sua morte foi apenas física. Quero falar da mulher com a qual tive contato recentemente. Uma mulher jovem, de 18 anos, surda. Uma mulher, jovem, de 18 anos, surda, há quase um ano e meio em um hospital psiquiátrico (um manicômio).
Leia a matéria completa – 11/03/2024