Por: Revista Fórum semanal – A Fórum entrevistou Adriana Eiko Matsumoto, doutora em psicologia social, sobre os desafios atuais da luta antimanicomial em meio a multiplicação de comunidades terapêuticas e leis que pregam internação compulsória de usuários de drogas.
No último sábado, 18 de maio, foi comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, data que rememora um movimento que começou nos anos 70 com pesquisadores e profissionais da saúde mental e familiares dos chamados “loucos” que eram depositados nos manicômios. Eles criticavam os tratamentos desumanos que eram dados aos pacientes nessas instituições e pautaram a Reforma Psiquiátrica Brasileira que só seria concluída em 2001 com a promulgação da Lei 10216 que fecharia os manicômios e traria a atenção da saúde mental para o campo da civilização.
Mas a história não acabou ali. Na atualidade a luta antimanicomial se junta com pautas sociais, ambientais e de segurança, como a chamada ‘guerra às drogas’ que irá desdobrar em militarização das forças de segurança para o controle de territórios ocupados pelas massa trabalhadoras. A principal questão que entrelaça esses elementos é a multiplicação das chamadas “comunidades terapêuticas”. Geralmente vinculadas a igrejas e instituições religiosas, muitas dessas instituições têm conseguido parcerias com o poder público para operar em nome do “salvamento” de usuários de drogas.
Leia a matéria completa – 20/05/2024