Milena morreu dopada e espancada em uma comunidade terapêutica – o tipo de morte que o governo escolheu ignorar

Por: Paulo Victor Ribeiro The Intercept Brasil – Dona Marli Alves estava desossando um frango na cozinha de sua casa, em São Roque, cidade do interior paulista, para fazer uma doação à igreja católica. Era antevéspera de Ano Novo e ela comemoraria a chegada de 2022 com o marido, uma de suas filhas e seu neto. Sua outra filha, Milena Eduarda de Paula Leocádio, estava internada em uma comunidade terapêutica evangélica na cidade de Cajamar, a 73 quilômetros de distância. Naquele 30 de dezembro, fazia exatos 33 dias que mãe e filha não se viam.

O telefone tocou e Kauê Dias Cercelo, supervisor do Centro de Assistência Social e Apoio Especializado Esdras, onde Milena estava internada, disse do outro lado da linha que Dona Marli precisava correr para o hospital. Milena, ele alardeava, havia sido internada por uma tentativa de suicídio. “Como que ela tentou um suicídio se eu deixei ela para vocês cuidarem?”, nos conta a mãe, relembrando o diálogo daquele fatídico dia. 

Leia a matéria completa – 18/12/2023

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Celio Calmon

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