Por Cláudio Souza Mendonça e Pedro Henrique Antunes da Costa – EsquerdaOnline – Recentemente, o governo de Javier Milei na Argentina, por meio da Agência Nacional de Deficiência, qualificou pessoas com deficiência como “idiotas”, “imbecis” e “débeis mentais”. Tais nomeações foram publicadas no Diário Oficial do país, para não restar dúvidas.
Por vezes, lemos ou ouvimos (des)caracterizações perigosas de figuras como Milei, Bolsonaro, Trump, entre outros, como se fossem loucos, reduzindo (e deturpando) suas escolhas políticas, econômicas e respectivas fundamentações ideológicas a problemas supostamente de cunho mental. Essas análises são extremamente perigosas, primeiro, por reduzirem a complexidade dos projetos societários expressos e desenvolvidos por tais figuras às próprias figuras. Ou seja, são personalistas. Além disso, seu caráter problemático diz respeito também ao fato de psicologizarem ou psicopatologizarem o que é da esfera política, social, econômica, ideológica.
Leia a matéria completa – 06/03/2025