Por: Jenny Logan – Mad in Brasil – Uma nova pesquisa examina os riscos de se confiar excessivamente em medicamentos psiquiátricos para sustentar o bem-estar emocional, deixando questões mais amplas sem solução.
A psiquiatria enquadra experiências emocionais incomuns ou extremas como disfunções internas e não como respostas a fatores sociais e ambientais complexos. Trabalhos recentes argumentaram que isso perpetua uma forma de “injustiça afetiva” que promove o estigma; enquanto vários estudiosos argumentaram que esse processo de enquadramento em si – também chamado de psiquiatrização – pode ter uma série de consequências negativas nas esferas social, política e individual, afetando a forma como entendemos a nós mesmos e aos outros.
Agora, um estudo a ser publicado por Zoey Lavallee argumenta que a psiquiatrização também afeta nosso “andaime afetivo”, ou seja, as diferentes maneiras pelas quais os agentes se envolvem, recrutam ou modificam seus ambientes para moldar ativamente suas emoções, humores ou outros fenômenos afetivos.
Leia a matéria completa – 08/01/2025