Por: Agência Brasil – Ministra da Saúde, Nísia Trindade, compareceu à abertura do Seminário Internacional da Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas Antirracista, nesta segunda-feira (20), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília. Além da participação de convidados nacionais e internacionais, o evento terá relatos de experiências antirracistas aplicadas no contexto do SUS, com ênfase nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
“Toda a luta antimanicomial no Brasil é importante e precisamos destacar o enfrentamento à desigualdade étnico-racial. Sobretudo, aquela que diz respeito à cor e raça das pessoas que ficaram, majoritariamente, no sistema manicomial e foram vítimas de uma terrível forma de exclusão e opressão. Sobre essa luta há muito escrito e há muitos desafios ainda no tempo presente”, declarou Nísia.
Mesmo com grandes avanços nas últimas décadas, existem desigualdades significativas no acesso aos serviços de saúde mental e na qualidade do tratamento, principalmente para grupos étnico-raciais historicamente marginalizados.
Para a diretora do Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Desmad) do ministério, Sônia Barros, a luta antimanicomial deve ser fundamentada na luta antirracista. “O manicômio e o racismo são construções sociais que devem ser enfrentadas e derrotadas no mesmo movimento. Sabemos que a atenção psicossocial não é um modelo ou um sistema fechado, mas sim um processo social complexo com o objetivo de acolher e atender as necessidades de saúde mental”, pontuou.
Leia a matéria completa – 20/05/2024