Por: Sindmédico – DF – Você se lembra de quando o governador do DF chamou os pacientes psiquiátricos de “doidinhos”? Isso foi no ano passado, na cerimônia de aniversário do Hospital de Base, em 12 de setembro. Acontece que a fala do chefe do Executivo local, em tom de piada, não mostra apenas desinformação. Mas, também, descaso com essas pessoas. Em especial aquelas que dependem exclusivamente do SUS-DF para ter assistência à saúde mental. A queda abrupta nos investimentos em saúde pública pelo GDF (apenas o mínimo do que a Lei Orçamentária permite) é outro sinal alarmante disso: entre 2022 e 2023, o repasse de recursos para a área despencou em impressionantes R$ 1,3 bilhão.
Essa redução drástica nos investimentos reflete diretamente na capacidade de expandir e aprimorar os serviços de saúde. No que diz respeito à assistência à saúde mental, por exemplo, os pacientes lidam com uma infraestrutura precária e a crônica escassez de profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos. Consequentemente, essas pessoas (e seus familiares) enfrentam longas esperas por atendimento e tratamentos interrompidos. Os médicos, por sua vez, fazem a assistência possível: atualizando ou mudando receitas de remédios.
Leia a mtéria completa – 20/05/2024