Por: Rafael Dias Valencio – Revista Movimento – A luta contra a internação compulsória continua necessária mesmo entre setores de esquerda.
Na recente histórica da democracia brasileira, a luta antimanicomial emerge como uma bandeira fundamental, que agrega diversas lutas por liberdade e vida. É impossível falar da luta antimanicomial sem um recorte racial e, neste sentido, é preciso dizer antimanicomial, especialmente quando sabemos qual pessoa tida louca que foi e é encarcerada? Quem ocupa os presídios e manicômios? O que se observa é que os manicômios e presídios são equipamento de Estado como recurso de exclusão e violação da população negra majoritariamente.
As ações das forças de segurança agem sobretudo em territórios de periferia, com o discurso de guerra as drogas, mas que é plano de fundo para o genocídio da juventude negra. Em que se destaque ainda as mesmas drogas que justificam as operações não são produzidas nesses territórios no entanto chegam até ele, e por que rotas? De onde? Quem se enriquece com a guerra as drogas? Certamente não é a população periférica.
Leia a matéria completa – 25/11/2023