
Por: Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil – Instituições ligadas à saúde mental defendem atendimento humanizado. Camisa de força e amarrações em uma maca para restrição de movimentos, excesso de medicamentos, agressão por outra paciente na enfermaria e pessoas nuas urinando por todos os cantos de um pátio. Essas não são cenas de um filme antigo. Mas algumas das lembranças que Deysielen Fialho, 30 anos, tem da última internação em um hospital psiquiátrico do Distrito Federal, em 2024. “Foi uma coisa horrível, bem complicado mesmo”, resgata a jovem sobre a internação de duas semanas. Deysielen tem depressão, ansiedade e transtorno de personalidade borderline (TPB), caracterizada por instabilidade emocional e dificuldades em se relacionar. A jovem somente deixou a unidade hospitalar depois da família...